sábado, 13 de agosto de 2011

In.


É noite de sábado no interior de São Paulo. Posso ouvir daqui (o quarto) o som dos carros partindo. O relógio dita as horas em um tic-tac lento. Passaram-se semanas desde o fim. Ainda dói, na verdade acho que dói mais. Durante esses dias busquei a companhia de pessoas frustradas como eu. Infelizes! Faz meses que não escrevo, ando fugindo de mim mesma. Buscando soluções em copos e tragos na madrugada. Semana passada sai por aí todos os dias, saía ao entardecer voltava com o sol raiando. Beijei desconhecidos, sem juras de amor de eterno.  Sobrevivi a noites frias dançando em mesas, ruas e becos. Barlarina. No fundo eu estava infeliz pra caralho. Agora só ouço o tic-tac calmo do relógio. Você não está aqui, não está dentro, nem fora. Simplesmente não está. Estou no interior, buscando meu interior. Olhando pra mim. Misturando poesia e cachaça. Tô cada vez mais in. Por que chega um momento da sua vida que você tem que escolher entre ser a primeira opção ou não ser porra nenhuma. Eu escolhi não ser porra nenhuma. Se é o certo, ainda não sei, mas tenho andado com o coração tranquilo.

Dá pra acreditar?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Esse dodói tá doendo.

Indiferença. Eu já tentei ficar na minha, baby, mas acontece que eu não sou como você, eu preciso ter noticias suas, tenho urgência disso. Dói numa dor continua. Nunca cessa. Eu ando tão assustada com tudo, com isso dentro de mim. Preciso gritar, mas tenho medo que ninguém me ouça. Sou tão invisível, se você ao menos soubesse o porquê dessa revolução em mim. E eu choro todos os dias, por isso dentro de mim. Disseram-me que esse tipo de coisa não precisa fazer sentido, basta sentir. Mas e o que eu faço quando eu sinto sozinha? Tenho vontade de desistir constantemente, mas sou tão absurdamente fraca que não sou capaz de abrir mão de tudo. Agora o que me resta são dias assim, choro na madrugada. Coisas que existem apenas para mim. Talvez não faça sentido para o resto do mundo, mas vibra aqui, samba e flutua no meu tronco. Às vezes me joga em um canto qualquer. Às vezes é como se eu fosse uma qualquer. É triste, e dói e sangra.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Nós afundaremos até alcançar o amor.



O AMOR move o mundo! Ele, só ele é capaz de mudar as pessoas. Todo esse papo de que as pessoas quando amam aceitam as pessoas como são, é balela. O amor muda tudo. Quer saber se o que eu estou falando é verdade? Pergunte aos teus pais como eles eram antes de se conhecerem. Vá mais além, pergunte aos teus avós. Esse sentimento transforma tudo, se você tem planos diga: - bye bye. Pois tudo pode mudar a partir do momento em que você bater os olhos em uma pessoa e ter a certeza de que aquilo é forever. Quando há amor, as pessoas não ficam tristes, a não ser que algum mal irreversível se faça presente, como por exemplo, a morte. Porque se é amor o sentimento perpetua, cada lembrança surge e ressurge a todo tempo, o gosto do beijo, a força do abraço, o perfume, o riso e até somos capazes de sentir a respiração do outro. Você se pega rindo de uma coisa que aconteceu há décadas atrás. Quando há amor sincero, a gente quer se tornar pessoas melhores. Passa a enxergar tudo de forma mais romântica. O que era bobo passa a ser incrivelmente irresistível. Amor é o que fica quando a paixão (normalmente avassaladora) vai embora sem mais nem menos. Se você passar pela paixão e o elo criado não se quebrar, sinta-se abençoado. Eis aqui o AMOR. Amor não é coisa que dá e passa. Isso que as pessoas chamam de amor por ai o tempo todo é paixão, é afeto instantâneo e momentâneo nada mais que isso. O amor nos torna bobos alegres, crianças felizes, babacas! E quer saber o mais incrível disso tudo? Quando a gente ama aprende a ceder, a ser forte, a ser lindo. SUBLIME. É entregar-se por inteiro, é querer sentir frio na barriga, é dividir algodão doce, maçã do amor e até chocolate. Amor é estar in o tempo todo, inlove e incluso.